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Quinta, 24 Janeiro 2019 10:22

Observada pela CBF, goleira suíço-brasileira se destaca no país europeu

Fonte/Escrito por  FBB!
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Filha de pai suíço e mãe brasileira, Natascha Honegger começou a atuar com cinco anos e já foi chamada pela seleção sub-19 da Suíça para disputa do Europeu da categoria

Por Cíntia Barlem, Blog Dona do Campinho — Rio de Janeiro

Natascha Honegger atualmente é goleira no Luzern — Foto: Arquivo pessoal

Natascha Honegger atualmente é goleira no Luzern — Foto: Arquivo pessoal

Natascha Honegger pode não ser muito conhecida em terras brasileiras, mas sua origem tem uma pitada verde e amarela. A goleira do Luzern, da Suíça, nasceu no país europeu, mas tem mãe brasileira e, por isso, dupla nacionalidade. Observada pela CBF, a jogadora é titular no seu clube no elenco profissional e pratica o futebol desde os cinco anos de idade. O incentivo veio do pai, que é suíço, logo cedo ainda em Greifensee no clube da cidade, o FC Greifensee.

- Eu comecei a jogar bola com cinco anos porque meu pai levava meu irmão para o futebol. Depois me levou também e queria que eu jogasse. Minha mãe não queria no começo, queria que eu fizesse balé, mas depois ela permitiu porque viu que eu estava feliz - afirmou Natascha Honegger ao blog Dona do Campinho.

Atualmente com 21 anos e 1,79m, a goleira nem sempre esteve na posição do campo que hoje se encontra. Mudou para o gol com 14 para 15 anos, quando atuava pelo Zurich, e desde então vem crescendo na posição. Chegou a ser chamada pela seleção suíça sub-19 e atou como titular no Europeu Sub-19 de 2016, de acordo com dados da Uefa.

- No começo, quando fui para o Zurich, não estava no gol, mas atuava como atacante. Com 14, 15 anos mudei para o gol. O pessoal via que eu estava bem no gol e com altura. Depois, a Suíça sub-19 me chamou para o gol. No gol estou muito feliz. Você tem um papel de destaque no jogo - afirmou.

Sobre o futuro, ela tem uma ideia clara sobre o próximo capítulo. Depois de garantir o primeiro contato profissional com o Luzern em 2017, ela planeja deixar a Suíça e atuar em outro país para garantir ainda mais experiência na carreira.

- Vou terminar minha escola e depois quero mudar para outro país europeu esse ano. Quero fazer meu nome em outro país - declarou ela, que é a goleira titular da sua atual equipe.

Natascha Honegger começou no futebol com cinco anos — Foto: Arquivo Pessoal

Natascha Honegger começou no futebol com cinco anos — Foto: Arquivo Pessoal

A jogadora afirmou que o técnico do seu atual time, Luzern, vê com bons olhos sua ida para que ela tenha uma evolução ainda maior na carreira.

- Meu treinador já sabe que eu quero mudar. Ele também pensa que é importante e então não há esse problema - disse.

Observação da CBF

O técnico da seleção brasileira, Vadão, afirmou que a atleta está sendo observada. De acordo com o treinador, uma análise mais aprofundada deve ser feita por Veludo, preparador de goleiros da seleção feminina.

- A gente olhou, achou de uma estatura muito boa, mas até aí é uma coisa. Uma coisa é você ver de perto, aonde ela pode chegar. Cabe ao Veludo (preparador de goleiras) e não a nós essa avaliação - disse Vadão ao blog Dona do Campinho.

Preocupação com Bárbara

A observação de novas atletas também se deve ao fato de uma preocupação surgida com Bárbara. A goleira titular da seleção brasileira passou por uma cirurgia em um dos dedos e é uma dúvida para a disputa da Copa do Mundo da França, em junho. De acordo com Vadão, a comissão técnica está esperançosa em contar com a jogadora.

- A gente sempre é otimista. Quem trabalha em futebol sempre é otimista. Agora, tem casos que independe do otimismo. Depende da recuperação. A Bárbara é uma jogadora forte, jovem, valente. Quem sabe as coisas aconteçam positivamente. Os médicos sabem que ela vai ter um tempo para tudo isso se organizar novamente e aí vai depender mesmo do tempo. Nós estamos esperançosos que ela possa participar. Não vamos nos precipitar porque não depende de nós. Depende do departamento médico e a recuperação do organismo dela. A gente vai ficar na espera. E esse monitoramento não foi nem por causa da Bárbara. Surgiu. A gente sempre vai monitorando e coincidiu nesse momento com a ausência da Bárbara. Mas nós temos a Aline, Letícia, Tainá, a própria Luciana, que chegou agora e já foi jogadora nossa na Seleção. Vamos fazer um estudo e ficar torcendo para a Bárbara poder voltar - afirmou.

 
 — Foto: infoesporte

— Foto: infoesporte

 

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