Para Terminar a Semana: Para que serve a Secretaria de Esportes do Estado de Minas Gerais?
Você sabe para que serve (quando o assunto é futebol amador)? Pois então, gentileza enviar os benefícios que esta pasta fez ou está fazendo ou fará (Se continuar) ao futebol amador de MINAS – Nosso WhatsApp é 31-984949895 e o nosso e-mail é O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. – Por favor, se alguém PUDER QUEIMAR a nossa língua, ficaremos agradecidos…
Estamos levantando esta pauta, pois outro dia recebemos um convite “bacana” para participação de audiência pública na Assembleia Legislativa para falar sobre o “fim da secretaria” (ou fusão com pasta da cultura, etc, etc)...
Pois bem, qual a diferença para o futebol amador se a secretaria acabar ou não???
Sabemos que muitas pessoas nos chamarão de egoístas, mas aqui o espaço é para defender o FUTEBOL AMADOR. Não temos o DIREITO de dizer se a Secretaria de Esportes deve acabar ou não, mas TEMOS O DEVER de opinar e informar que a mesma é NULA, MORTA, Circ du Soleil, inexistente quando o assunto é FUTEBOL AMADOR - Até o ICMS solidário Critério Esportes que deveria chegar “suave” ao futebol amador, não chega (claro que existe a questão dos conselhos municipais que também são outra novela de terror... mas este assunto deixaremos para um futuro breve…)…
“Nesta pegada”, depois de nossas groselhas paliativas, fiquem abaixo com texto extraído do site dos deputados estaduais de MINAS (lógico kkk), onde foi discutida à questão. Aí a coisa ficou matematicamente tenebrosa:
>>> A secretaria que faz “ZERO”, foi pauta na Assembleia Legislativa de MINAS que faz “MENOS UM” para o futebol amador. Pergunta: “Qual o valor do X?”
O “valor do X” não sabemos, mas é triste um estado ‘continental” como MINAS não valorizar a MAIOR CLASSE do estado que é o futebol amador. Para variar, os presidentes de ligas desportivas de estado são reféns da seguinte situação:
>>> Se a LIGA local apoiou o prefeito Y e ele ganha uma eleição, com certeza os recursos minguados para o esporte saem com menor lentidão (misericórdia). Agora se o prefeito Y perder a eleição para o candidato Z, com certeza existirá uma pirraça retilínea uniforme e os campeonatos atrasarão como forma de vingança, pirraçaço esportivo… Muitos acham normal este tipo de situação, nós não – Isso é ridículo e coisa do demônio.
Pedimos aos amantes da “secretaria” que nos deem motivos para apoiar o “Não fim da mesma” - E por favor, nós somos maduros (Não o bandido presidente da Venezuela) para sabermos como funciona este joguinho de interesses. Segue uma dica para apoiarmos “o não fim da secretaria”:
>>> Criem um fundo de 30 milhões para serem divididos entre as mais de 800 ligas (lógico que não é isso, 800 é o número aproximado de municípios…) mediante à apresentação de orçamentos para a execução dos campeonatos locais, com prestação de contas e apoio logístico. Se a Secretaria fizer isso, nosso o voto é pela manutenção da mesma…
Agora se isso não acontecer, fiquem vocês brigando por mais espaço no inferno em busca de aprovação de projetos de lei de incentivo para quem cobra 28 mil de cota de sede campestre kkkk (empresas/associações PRIVADAS que já são ricas e que recebem dinheiro de renuncia fiscal através de projetos aprovados) – baita incentivo kkk (para quem sabe ler, um pingo é um alfabeto).
"Aqui não nenê", aqui não engana não… é muito bonitinho defender “o não fim da secretaria”, mas seria mais bacana entender o papel dela, que infelizmente, para nós do amador tem sido ZERO - Repetindo o nosso numero de ZAP: 31984949895, entre em contato para o debate, mas por favor se vier com 3 de copas, 2 de paus e uma figura, terá que sair da mesa!
Tenham todos um excelente FINAL de SEMANA com DEUS, pois DEUS é 1000, é 10000000, é infinito, mas a secretaria de Esportes de MINAS GERAIS "no modelo atual" para o FUTEBOL AMADOR é ZERO – Temos toda a “UMIDADE” do mundo para mudarmos de opinião, desde que alguém nos mostre uma benfeitoria desta pasta realizada de forma não VELADA junto ao futebol amador de MINAS!
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Esportistas e atletas rechaçam fim de secretaria
Fonte: 19/03/2019 20h34 - Atualizado em 20/03/2019 13h45
Participantes de audiência pública apoiam sugestão de fundir esporte com Cultura e Turismo, para assegurar continuidade.
Participantes da reunião falaram da desvalorização da área junto ao poder público, e deputados externaram temor pela perda de recursos Álbum de fotos Participantes da reunião falaram da desvalorização da área junto ao poder público, e deputados externaram temor pela perda de recursos - Foto: Willian Dias
Representantes de instituições esportivas, de clubes e de atletas estão preocupados com a proposta de extinção da Secretaria de Estado de Esportes, contida no Projeto de Lei 367/19, do governador Romeu Zema, que dispõe sobre a reforma administrativa do Estado e tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Em audiência pública nesta terça-feira (19/3/19) da Comissão de Esporte, Lazer e Juventude, os participantes apoiaram sugestão do deputado Coronel Henrique (PSL), que pretende apresentar emenda propondo que a pasta integre com outras duas a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo.
O projeto do governador prevê a transformação para subsecretaria de Esportes, subordinada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Coronel Henrique, autor do requerimento para a audiência pública, lembrou que a mudança vai colocar os esportes junto com outras áreas como habitação, trabalho e direitos humanos, podendo trazer prejuízos para o setor, numa disputa por recursos e políticas.
“O esporte tem mais afininidade, uma relação indissociável com cultura e turismo”, ponderou. Em sua opinião é importante intervir na pretensão do governador nesse momento de discussão da proposição. Ao final da audiência, ele sugeriu constituir uma comissão com representantes das entidades e solicitar uma reunião com Romeu Zema para levarem a proposta.
Futuro da Secretaria de Esportes é discutido na ALMG
A fusão com as pastas de Cultura e Turismo teve o apoio também de outros parlamentares que participaram da reunião. “O esporte não pode pagar o pato”, protestou o deputado Mário Henrique Caixa (PV), ao se referir à justificativa do Executivo de reduzir despesas. Ele se mostrou preocupado com o destino dos estádios que seriam transferidos para uma subsecretaria da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).
O presidente da comissão, deputado Zé Guilherme (PRP), acrescentou que os servidores lotados no Mineirão, Mineirinho, Independência e Arena do Jacaré também serão sublocados para a Seinfra. “Não há clareza de como (essas estruturas) serão mantidas”, advertiu. Zé Guilherme considerou que o debate é fundamentar para enfrentar os riscos e apresentar alternativas para o governador a fim de evitar o desaparecimento da secretaria.
O deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB) ressaltou que a área demanda uma pequena parcela do Orçamento do Estado, chegando a R$ 29 milhões no ano passado. “É um investimento barato, mas que melhora a auto-estima das pessoas”. Ele defende ampliar as políticas públicas no setor.
Esportistas lamentam desvalorização
Castellar Modesto lembrou o papel do esporte na redução da violência Castellar Modesto lembrou o papel do esporte na redução da violência - Foto: Willian Dias
O vice-presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Modesto Guimarães Neto, considerou que a proposta de extinção da secretaria demonstra o “desmerecimento” do poder público, a começar pelo governo federal. Segundo ele, no ano passado a Confederação Brasileira de Futebol investiu mais na modalidade do que o Ministério dos Esportes em todas as demais.
Ele exaltou a importância do esporte para a sociedade, exemplificando que estudantes que o praticam apresentam melhor desempenho escolar. As atividades esportivas também ajudam a reduzir índices de violência e criminalidade. “O esporte em Minas poderá ter o protagonismo que merece. Temos que unir forças”, sugeriu.
O presidente do Conselho Regional de Educação Física, Claúdio Augusto Boschi, advertiu que sem um órgão que faça uma interface direta com a Secretaria de Educação, o esporte escolar pode acabar, lembrando os eventos que existem no Estado envolvendo estudantes de escolas públicas. Para ele, o esporte é responsável pela projeção do Brasil no exterior e responsável por mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Cláudio Boschi lembrou que existem praças de esportes e quadras em cerca de 600 cidades do Estado e questionou o que acontecerá com essas instalações. Ele citou um trecho de discurso do ex-presidente Tancredo Neves para valorizar a prática: “Educação, saúde, estrada é obrigação (do Estado); esporte é alegria para a população”.
Carlos Henrique Martins Teixeira, vice-presidente do Minas Tênis Clube, afirmou que o esporte competitivo serve de espelho para formação e educação dos jovens que se dedicam às atividades amadoras. Ainda disse que Minas Gerais tem condições de desenvolver um esporte de alto rendimento.
O presidente da Federação Mineira de Voleibol, Tomas Tavares Perdigão Mendes, reafirmou a afinidade da área com o turismo, ao lembrar os diversos eventos esportivos realizados em Minas, que atraem visitantes de todo o mundo, gerando recursos e renda para o próprio Estado. Seu raciocínio foi corroborado pelo presidente da Federação dos Clubes, Marcolino de Oliveira Pinto Júnior, e pelo presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE), Luiz Carlos Gomes.
Lina Vitarelli Adaid Campolina, presidente da Associação Mineira de Paradesporto, relatou o desenvolvimento do esporte para atletas com deficiência, principalmente a partir da criação de uma coordenadoria própria e de bolsa atleta para os praticantes. Seu receio é que a extinção da secretaria comprometa o apoio a atletas que já participam de olimpíadas.