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Domingo, 14 Março 2021 07:38

(E o nosso FC?) Representantes dos blocos de rua do Carnaval de BH oficializam pedido de ajuda financeira à prefeitura

Fonte/Escrito por  FBB!
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Vamos começar pelo FINAL:

- SETE meiões, SEIS bolas na caixa, um pára-bolas, uma bomba para encher bolas com funcionamento precário, um uniforme provindo de licitação de 5ª categoria que ao lavar encolhe e perde cores, tudo é bem-vindo, para uma classe que não TEM NADA o que vier é lucro.

Em BH é tudo errado no que se refere ao FUTEBOL AMADOR:

- Campos públicos recebendo verbas de empresas privadas sem nexo...

- Campos recebendo grama sintética, mas sem espaço aos finais de semana para categoria de BASE (TUDO Errado bem diferente do que pensávamos...)

- Dinheiro orçado em ano anterior sumindo no ano seguinte e ninguém fala nada...

- Verbas direcionadas ao ESPORTE sendo lançadas direto no COFRE ÚNICO da Prefeitura e sem direito a contestar!

- Temos um conselho de Esportes morto...

- Temos uma secretaria de ESPORTES que não luta pelos direitos do futebol amador...

- Temos um prefeito que vem do esporte, mas que nota-se: Não conhece nada do futebol amador (Este – O prefeito - tem um desconto, pois delega para secretários e adjuntos que SOMADOS não acrescentam NADA)

- Convênios caríssimos que são realizados para uns, porém para o futebol amador é o contrário, a VERBA SOME!

- Vereadores devolvem 20 Milhões dizendo que estão economizando, mas parece que vivem em outro PLANETA!

- Projetos de Leis sem pé e nem cabeça...

Os clubes e campos merecem mais – Misericórdia.

Para quem "está chegando agora ao futebol amador" e acha que pode resolver tudo em "uma dedada" desejamos BOA SORTE, porém SQN – tudo é mais difícil para a maior classe do estado...

Falta vontade política, porque o dia que o FUTEBOL AMADOR puder gastar verbas publicas da maneira CORRETA (e não como vereadores, prefeitos e secretários querem), pararemos de PEDIR ESMOLAS, pararemos de ir a GABINETES mendigar e andaremos de cabeça erguida.

Nada CONTRA o grupo Carnavalesco - que diga-se de passagem merece muito mais - por conta da sua união e persistência; que sirva como um "tapa de luvas" para a classe do FUTEBOL AMADOR que não sabe cobrar e não sabe se unir.

O FBB! vai contribuindo como pode, mas nossa "pilha está acabando"... Que DEUS tenha misericórdia de nós.

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Representantes dos blocos de rua do Carnaval de BH oficializam pedido de ajuda financeira à prefeitura

O setor foi um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus

Por Cléver Ribeiro, 10/02/2021 às 08:54

 
Itatiaia

Já está sob análise da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, um relatório criado pela Liga dos Blocos de Rua do Carnaval de BH que reivindica um auxílio financeiro aos trabalhadores e envolvidos na festa

De acordo com o grupo batizado de Liga Blocada, os recursos poderiam vir dos quase R$ 20 milhões devolvidos pela Câmara de Vereadores aos cofres da prefeitura. Os representantes da folia estimam que cerca de R$ 4 milhões já resolveriam o problema do setor.

O advogado e músico Matheus Brant, fundador do bloco Me Beija Que Sou Pagodeiro, ressalta que o grupo não reivindica a realização do Carnaval, mas sim pede ajuda para manter o setor.

“Quero deixar claro que a gente não quer a realização do Carnaval nesse momento, isso não faz nenhum sentido, até porque a gente tem que dar suporte às famílias que perderam seus entes queridos, temos que respeitar e apoiar as pessoas que estão convalescendo agora e não podemos contribuir com o aumento do número de casos. O que a gente propõe é um auxílio financeiro direto, emergencial, para todos os trabalhadores da cadeia produtiva do carnaval, desde os ambulantes, passando pelos blocos de rua, até as escolas de samba para que esses atores do Carnaval se mantenham vivos, atuantes e ativos para que quando a festa voltar possamos desempenhar nossas funções.”

Brant diz que o objetivo dos blocos não é competir com o dinheiro destinado à saúde, mas buscar medidas para que os dois setores sejam abrangidos. 

“A gente apresentou uma proposta com valores, blocos, meses de duração, abrangência e indicamos também de onde tirar esses recursos para que a gente não concorra com recurso da saúde no momento deste pandemia. A fonte de recursos seria a devolução feita pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, esse valor foi arrecadado acima do que se esperava, então a Câmera devolveu inclusive com a intenção de que fosse destinado à covid, à saúde, mas também à retomada econômica dos setores que sofreram tanto com essa pandemia, como é o nosso caso.”

O presidente da Belotur, Gilberto Castro, afirma que já existe uma negociação com os envolvidos no Carnaval de Belo Horizonte visando minimizar os impactos econômicos.

“Tivemos uma reunião com alguns representantes de grandes blocos de rua onde junto ao Comitê de Retomada Econômica da cidade tivemos a chance de discutir um pouco sobre a atual situação que esses atores do Carnaval se encontram devido ao notório impacto que foi trazido pela covid-19. Todos os setores da economia criativa da cidade foram muito impactados e a gente teve mais uma oportunidade, através da escuta, de buscar entender melhor essa situação para que a gente possa criar alguma alternativa de retomada.” 

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