O governo de Minas vai destinar R$ 4,5 milhões da Lei Estadual de Incentivo à Cultura para um projeto de sonorização das principais avenidas de Belo Horizonte por onde passam os blocos de carnaval.
A ideia é instalar caixas de som ao longo das vias, reproduzindo as músicas que estão sendo tocadas pelos blocos, ampliando o alcance sonoro dos trios. Dessa forma, foliões mais distantes dos blocos poderão ouvir o que está sendo tocado, permitindo que um público maior na festa.
Nesta quinta-feira (14), o governador Romeu Zema (Novo) assina com a prefeitura da capital mineira um protocolo de intenções para a realização do carnaval de 2024.
Dificuldade em atrair patrocínio
A menos de 3 meses para a festa, o carnaval de BH tem enfrentado dificuldades para atrair patrocínios para a festa. Na semana passada, a prefeitura lançou o terceiro chamamento público com alterações que trouxeram como novidade a participação de entidades, associações e federações. Também foram alterados os valores das cotas para os patrocinadores.
Entre as críticas enfrentadas pela PBH, a falta de atratividade do edital e a disputa com o governo de Minas estão entre as mais destacadas. Em meio ao cenário, o terceiro chamamento prevê a disponibilização de cinco chancelas de patrocínio. A principal cota disponibilizada tem o valor mínimo de R$ 8 milhões, e pode contar com a ativação de até duas marcas. Já os valores das demais cotas variam entre R$ 4 milhões, R$ 2 milhões, R$ 1 milhão e R$ 500 mil.