Os fãs do Barcelona e do Bayern de Munique tem um motivo específico para aguardarem com ansiedade o lançamento do Pro Evolution Soccer 2017: game tem no tiki taka uma de suas principais inovações. O ESPN.com.br esteve presente no evento de primeira divulgação do jogo, em 28 de maio, em Milão.
Publicado em 01/06/2016, 09:30 /Atualizado em 01/06/2016, 09:42 -
Tendo ativado o recurso, a troca de passes da equipe fica mais rápida. A chance de envolver mais facilmente o adversário também significa um risco maior de erro.
"A bola é a questão central da coisa, a bola deve ser a estrela", disse o gerente e produtor global de marca do PES, Adam Bhatti, ao ESPN.com.br.
Além do tiki taka, a ideia é que o conceito do jogo no geral seja mais real, o que faz disso uma das prioridades do PES 2017. Qualquer postura mais corriqueira de um jogador será dificultada pela máquina. Se um craque for muito acionado, a tendência é que a marcação dobreo. Se um jogador busca mais os lances pelo lado do campo, os laterais receberão cobertura naturalmente.
Outro conceito interessante é o maior controle em jogadas de escanteio, tanto na defesa quanto no ataque. Há a possibilidade de fazer marcação individual e por zona.
O lema "controle de realidade" também foi notado entre os goleiros, que passaram a ter reação mais natural. Um exemplo é a defesa em dois tempos - com o arqueiro espalmando para o chão para depois segurar a bola. Dessa forma, as participações não são tão padronizadas, assim como a reação do goleiro em um duelo um contra um, que tornou-se mais instintiva.
Se o camisa 1 não conseguir pegar o chute, e a bola morrer no fundo do alvo, há uma opção diferente na comemoração. O player pode fazer o autor do gol dar um chute na bola para longe - ou para dentro da meta novamente.
Antes de chegar até os goleiros, porém, é necessário passar pelos recursos dos defensores. Quanto aos carrinhos, o tempo de deslize que um atleta normalmente leva diminuiu, fazendo que o momento do desarme seja mais próximo do que ocorre nos campos de futebol. Porém, ainda é um ponto que foge do real em alguns momentos, assim como ocorre algumas vezes na queda do jogador que leva o carrinho.
Na parte fora do jogo em si, houve uma melhora nos gráficos, como é o esperado em cada novo game. O destaque neste sentido fica para a qualidade dos atletas quando estes estão mais distantes enquanto a bola rola). Mesmo longe, é ainda mais fácil de identificar os traços de cada atleta em campo.
Direitos de imagem
Depois de ter conseguido os direitos de usar Corinthians e Flamengo exclusivamente no PES 2016, a Konami espera manter a parceria, mas não há nada garantido com os dois times brasileiros e nem com outros.
"Foi um trabalho bem legal pra nós. Gostamos e tendemos a continuar com isso, não depende só da gente, não tem nada confirmado. Os direitos dos jogadores não é algo simples, temos trabalhado com os times, que têm ajudado bastante, mas não temos nada assinado", afirmou André Bronzoni, gerente de marca do PES.
*O jornalista viaja a convite da Konami