Negociações internacionais passarão a ser registradas no mecanismo. Clubes formadores terão direito a 5% de valores de transações como no masculino
A Fifa decretou que a partir de 2018 as transferências internacionais no futebol feminino também passarão a ser registradas no TMS (Transfer Match System), seu sistema de transferências que já regula o masculino. No Brasil, somente os clubes que tiverem contratos profissionais com suas atletas serão beneficiados. A decisão foi tomada durante o congresso da entidade no final do mês de outubro. Com isso, as equipes poderão vender ou emprestar suas jogadoras para o mercado interno ou externo de forma garantida pelo mecanismo da Fifa. Os times estrangeiros precisarão pagar para tirar uma atleta de um clube brasileiro caso o vínculo ainda esteja em vigor.
- Este é um mercado que se abre para os clubes brasileiros, para os que já têm equipes femininas e para os que precisarão ter em 2019 para disputar as competições da CBF e da Conmebol, segundo as regras de Licenciamento das duas entidades. É mais uma definição que busca a profissionalização do futebol feminino – declarou Reynaldo Buzzoni, diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clube da CBF.
Cabe ressaltar que também ocorrerão, assim como no masculino, as janelas de transferências. Serão nesses períodos que as negociações internacionais poderão ser efetuadas. Outro dado é que os times estarão inseridos no mecanismo de solidariedade, ou seja, assim como no masculino, em toda transferência internacional, o clube formador da atleta em questão recebe 5% dos valores envolvidos na negociação.