Uma resolução presidencial da CBF, de número 01/2017, determinou, no começo deste mês que os clubes de futebol profissional do país adotem regras e determinações para obterem um licenciamento que os capacitem para disputar competições nacionais e internacionais. Criar um time feminino é uma das exigências do Regulamento de Licença de Clubes.

Tal medida gerou críticas do ex-presidente do Atlético e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Ao comentar sobre a CBF no programa Mariana Godoy Entrevista, da RedeTV, o mandatário da capital mineira se mostrou contrário. Segundo o documento da CBF, um clube brasileiro só poderá disputar a Copa Libertadores a partir de 2019 se manter um time de mulheres e também uma categoria de base feminina.

Para Kalil, a regra é criada em cima de decisões arbitrárias. Ele citou que a CBF faz determinações que criam despesas para o clube numa modalidade do futebol que é pouco aceita comercialmente.

"Tudo o que foi conseguido, Profut, tudo foram os clubes que conseguiram. Ou vocês acham que foi a CBF que conseguiu alguma coisa? Ou bancada disso, daquilo? O futebol é o seguinte: 'eu estou mandando os clubes terem um time de futebol feminino'. Mas o senhor mandou a RedeTV comprar o Campeonato Feminino? A Globo comprar o Campeonato Feminino? Pois é criado uma despesa para o clube", disse Kalil, na última sexta-feira.

Parte do Regulamento que trata da criação de times femininos para os clubes do futebol brasileiro

Parte do Regulamento que trata da criação de times femininos para os clubes do futebol brasileiro