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Desde a implantação do futebol em Beagá, domingo sempre foi dia de clássico.
Multidões lotavam barrancos pra torcer. E os vencedores enchiam os bares para bramear. E o foguetório provocativo varava a noite só pra irritar os derrotados das guerras entre vizinhos de bairro ou de bairros vizinhos.
Mas isto começou a mudar quando a 1ª peste, a da especulação imobiliária, destruiu dezenas de campos ceifou vários clubes tradicionais. Ea derrocada continuou com a 2ª peste, a do futebol pela TV direta aos domingos à tarde. Outra pancada. Mais uma penca de clássicos despareceu.
Há quem se disponha justificar a matança de clubes em nome do avanço do mercado, das novas tecnologias, da ampla oferta de lazer dos tempos atuais e trololó… Eu lamento e recordo. Muitos clássicos sobrevivem apenas na memória de quem os disputou ou os assistiu. Outros, a custo, se mantêm vivos. Confiram alguns deles e tentem descobrir quais ainda rolam, mesmo que só ladeira abaixo.
Universitário/Suzana – Racing x Suzana
Santa Mônica – Peçanha x Santa Mônica
Lagoinha – Fluminense x Guarany
Barreiro – Comercial x Barreiro
Concórdia – Inconfidência x Vila Concórdia
Cachoeirinha – Textil x Cachoeirinha
Carmo/São Pedro – Nacional x Montanhês
Alto do Minério – Riviera x Mineirinho
São Gabriel – Saga x Portuguesa
Horto – Ferroviário x Tupinambás
Borges – Ica x Milan
São Bernardo – Campo Verde x São Bernardo
São Paulo/Pirajá– Matadouro x Popular
Santa Cruz/Cachoeirinha – Santa Cruz x Cachoeirinha
Lagoinha – Pitangui x Terrestre
Pindorama – Remo x Palmeirense
Santo André – Grêmio Mineiro x Santo André
Prado Lopes – Ferroviária x Araribá
Calafate – Grêmio Ludopédio x Sport Calafate
Centro/Barro Preto – Rosário x Real Madrid
Horto/Pompéia – Ferroviário x Pompéia
Santa Efigênia – Najá x Cruzmaltino
Carlos Prates – Tremedal x Santanense
N.B.: Dedico este post ao Velho Damas, personagem de antigos clássicos da região que ia da Praça Vaz de Melo ao Pé Vermelho. Ele pode contar histórias e mais histórias de suas caneladas e elásticos Beagá afora.