Reunião na Federação Mineira define duas torcidas em clássicos da Copa do Brasil (Foto: Lucas Borges)
Pelo Atlético-MG, a diretora exectutiva do clube, Adriana Branco, foi quem representou o presidente Alexandre Kalil, enquanto do Cruzeiro quem esteve na reunião foi o supervisor de futebol, Benecy Queiroz.
Benecy Queiroz explicou que foi surpreendido com a decisão, já que não esperava que o Atlético-MG solicitasse sua porcentagem de ingressos. O time celeste terá 2.302 entradas para o seu torcedor.
- O regulamento dá direito ao clube de comrpar 10% da capacidade do estádio. O estádio Independência tem uma capacidade de 20.308 pessoas. Até ontem a noite havia o consenso de que ele (Alexandre Kalil) não ia usar o processo de exigir os 10% e a decisão não poderia ser diferente. Se ele tem o direito de exigir os 10%, nós também temos. É uma temeridade. Apesar da Polícia Mineira prestar grandes serviços a sociedade, é uma temeridade duas torcidas e os clubes correm grande risco de serem punidos - esclareceu o supervisor celeste.
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Já Adriana Branco confirmou que o pedido veio do presidente e espera bons jogos, dentro e fora de campo.
- A diretoria solicitou a carga de 10% para o jogo de volta, lá no Mineirão. Conversamos alguns detalhes naturais, tudo dentro do trivial, preocupado com a segurança de todo mundo. Que a gente consiga fazer dois bons jogos e que transcorra tudo na maior tranquilidade.
Com a decisão, no clássico do Independência, dia 12, que terá o Atlético-MG como mandante, o time alvinegro terá que disponilizar cerca de dois mil ingressos para a torcida adversário. No duelo decisivo, que será no Mineirão, o Cruzeiro terá que disponibilzar em torno de seis mil entradas para os atleticanos.
Lucas Borges, sob a supervisão de Rafael Araújo