O terceiro lugar na última Copa do Mundo feminina, em 2015 no Canadá, foi o melhor resultado da seleção inglesa de futebol em torneios fora do país e fez aumentar o interesse das mulheres por futebol na Inglaterra, seja jogando ou não. E a federação do país elaborou uma estratégia para aumentar o envolvimento delas com a modalidade e chegar a seis milhões em 2020 – o dobro do número atual.
O ‘Gameplan for Growth’ (Plano de Jogo para Crescimento) consiste basicamente em aumentar o número e a diversidade de atletas, treinadoras, árbitras e dirigentes mulheres em todos os níveis, através de mais oportunidades de participação das mulheres, inclusive permitindo que deem seus palpites no projeto.
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Com isso a FA (Football Association), pretende mudar a percepção sobre a modalidade e também quebrar barreiras sociais quanto à participação das mulheres no jogo. Assim, espera-se um ganho de qualidade que melhore as perspectivas comerciais do futebol feminino do país.
Desde 2014, a liga feminina tem duas divisões nacionais – adotadas este ano no gramados brasileiros, a custo da extinção da Copa do Brasil – e várias outras regionais, além da Copa da Inglaterra, disputada desde 1970 e que no ano passado teve 262 equipes participantes e público de mais 32 mil pagantes na decisão entre Arsenal e Chelsea, em Wembley.