Baseada na campanha feito pelo Sport, clube conta com 28 crianças e adolescentes, entre 7 a 17 anos, em busca de uma nova família
O Cruzeiro lançou, nesta sexta-feira, a campanha “Adote um Campeão”. Baseada na campanha lançada pelo Sport, de Recife, o clube formou parceria com o Grupo de Apoio à Adoção de Belo Horizonte (GAABH) e o Grupo de Apoio à Adoção de Santa Luzia (GADA), com apoio das Promotorias e Varas da Infância e da Juventude de Belo Horizonte e Santa Luzia para estimular a adoção de crianças e adolescentes entre 7 a 17 anos que vivem em instituições de acolhimento.
A campanha cruzeirense conta com 28 crianças e adolescentes a espera de um lar. Estes jovens estão incluídos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) depois de passarem por situações como abandono, violência doméstica, entre outras negligências. O diretor de marketing cruzeirense, Marcone Barbosa, contou ao site do clube como surgiu a ideia de criar o projeto.
- O “Adote um Campeão” nasceu de um sonho antigo e que agora se torna real. O conceito nasceu a partir da iniciativa desenvolvida pelo Sport Club do Recife. Demos o contorno próprio e resolvemos participar de forma ativa dessa causa.
Marcone explicou que o Cruzeiro se engajou neste projeto para ajudar a mais visibilidade a uma questão tão importante. Ele também exaltou a importância da população e dos torcedores abraçarem o projeto e contribuírem para que estes jovens consigam um lar. Segundo o diretor,
- O futebol é o esporte mais praticado no mundo. Mais de 80% dos brasileiros torcem para algum time e nós sabemos o poder midiático que o Cruzeiro tem. O clube chama muita atenção toda vez que entra em um projeto social desta envergadura. O nosso objetivo é dar visibilidade, mostrar essas crianças e convidar a todos a adotarem um campeão.
Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, mnais de sete mil crianças e adolescentes esperam por uma nova família. Desse total, cerca de cinco mil têm mais de cinco anos, A lista de possíveis adotantes chega a 40 mil pretendentes, no entanto, grande parte dos candidatos preferem jovens mais novos, que não se encaixam na faixa etária predominante.
Marcos Flávio Lucas Pádua, Juiz de Direito da Vara Cível da Infância e da Juventude de BH falou sobre a importância de dar oportunidade para estas crianças fora da faixa etária priorizada pelos candidatos.
- O projeto exigiu um empenho muito grande de todos os apoiadores. É uma ação essencial para que possamos dar uma oportunidade para essa faixa etária que não tem uma perspectiva muito grande de conseguir um lar. Por melhor que seja o abrigo, nunca ele será como uma família. É uma grande oportunidade de reduzirmos esse número impressionante de crianças acima de sete anos nas instituições.