A prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta terça-feira (25) que irá construir duas escolas, uma Unidade Básica de Saúde e uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em parte da área do antigo aeroporto Carlos Prates. Além das estruturas públicas, Fuad Noman (PDS), prefeito da capital mineira, afirmou que irá construir moradias populares no local.
Com as notícias, parte da população reagiu aos planos e projetos da prefeitura mineira para região. “Tinha um parque, a prefeitura fechou, tinha uma UPA, prefeitura fechou, tinha um posto de saúde a prefeitura fechou alegando que não havia necessidade. A escola nós já temos ali na frente da praça Tejó. O nosso medo é que a prefeitura é esteja construindo essas narrativas para depois pegar e fazer essas moradias sem o menor estudo da região, causando um impacto negativo em todo Padre Eustáquio e em toda região noroeste”, comentou a moradora Carla Brito.
Já para Luzia Barcelos, as decisões da PBH sobre a área foram acertadas. “Será ótimo porque há muitas famílias na fila da casa própria há mais de 10 anos. Também a grande área verde, além do Parque Maria do Socorro, ela é muito importante porque a área do antigo aeroporto Carlos Prates. Ela está entre duas bacias hidrográficas, é um Topo de morro e precisa ter essa grande área verde que contribuirá com a melhoria do clima da cidade toda. Então, estamos muito satisfeitos”, disse a moradora.
Contudo, Silvia Simone, que mora nos fundos do antigo Aeroporto Carlos Prates, acredita que decisões tomadas pela PBH sobre a área foram precipitadas. “A minha família e eu, achamos essa decisão de fechar o aeroporto a decisão muito precipitada sem comunicar sem pedir opinião os moradores. Muitas pessoas perderam emprego, muitos sonhos foram interrompidos”, pontuou.