Por HENRIQUE CARVALHO - O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

O mundo do futebol gera expectativa de crescimento não somente para atletas, mas os árbitros também buscam a valorização profissional. As dificuldades dentro e fora de campo são inúmeras no esporte que é a paixão nacional. Mas os donos do apito procuram aproveitar os jogos de várzea para mostrar suas qualidades.

Considerado o melhor árbitro brasileiro na temporada passada, Ricardo Marques Ribeiro já está nesta caminhada há 17 anos. De acordo com ele, a experiência no futebol amador ajudou bastante em sua formação. “Eu atuei durante cinco anos na várzea. Enfrentei muitas adversidades, pois no futebol amador não temos toda a segurança necessária para a realização de uma partida. Aprendi a procurar alternativas para lidar com situações adversas”.

Além de Ribeiro, outros grandes nomes do apito mineiro já pisaram nos campos de várzea da cidade. Uns já conquistaram o espaço, e outros estão buscando a oportunidade de crescimento no futebol. Como é o caso do árbitro Marcone Patrocínio Freitas, que há 14 anos apita nos campeonatos amadores. “Essa é a primeira temporada que apito em Betim. Sei da responsabilidade que é conduzir um jogo na primeira divisão de um dos mais conceituados campeonatos amadores da região”.

De acordo com o diretor de arbitragem da Liga de Desportos de Betim (LDB), Márcio Rezende, a entidade prioriza a valorização do árbitro local. “Tivemos época em que as equipes betinenses não aceitavam a escala de juizes da cidade. Porém, atualmente, a situação se inverteu. Conseguimos colocar os nossos árbitros para apitar em grandes competições do Estado”.